Contemplo meu corpo nu:
não sou forte,
não sou fraco.
Não sou gordo,
tampouco magro.
Nem belo, nem feio.
No espelho,
o que vejo
é ordinário,
é vulgar.
Em cada esquina
um outro ser
que poderia ser eu.
Eu sei tanto
de toda vã teoria.
Só não sei o servir
de todo esse saber.
Se sou só um simples
sujeito comum,
sujeito às vicissitudes
como todo o resto.
Eu canto e toco
um tanto desafinado.
Também desenho,
nada rebuscado.
E rabisco
poesias.
Junto palavras soltas,
o que é fácil:
para ser poeta,
não precisa de rima,
nem de palavra certa,
nem de obra-prima.
Pra fazer poesia
contemplo o vento,
vomito melancolia,
pranto e lamento.
Também sou fingido:
falseio felicidade.
Um sorriso polido
gotas de falsidade.
terça-feira, outubro 14, 2008
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Um comentário:
OI!!!! MUITAS MUITAS SAUDADES DE VC... ACHO QUE SAO MUITO BONS SEUS POEMINHAS... SEMPRE É UM GOSTO PRA MIM... BEIJOS Y POR FAVOR Ñ SE ESQUECA DE MIM... BEIJOS
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