Gosto de ver
o caos que fica
depois que teu furacão passa.
Os lençóis agredidos
de unhas e dentes ferinos,
as paredes testemunhas
de corações insensatos.
Esse caos retumbante,
essa plenitude,
essa malícia embriagante,
todo esse ardor,
essa chama que carregamos,
é tão mútua e tão forte.
Quero mergulhar no teu poço,
saciar minha sede,
rasgar tua seda,
desnudar-te o peito,
deitá-la em fogo,
ardê-la em brasa.
Te quero agora, e depois.
E sempre, e mesmo que a tenha,
jamais me saciarei de ti.
Te quero toda, insana,
menina, cigana,
amante,
bacante,
vassala,
devassa,
rainha,
só minha.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário